Obrigada pela visita, volte sempre!!!!!!

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

12º Coneb da UNE.




O CONEB-Conselho Nacional de Entidades de Base, ocorrerá de 17 a 20 de janeiro, em Salvador-BA. Trata-se do encontro de representantes de todos os Centros e Diretórios Acadêmicos do nosso país para deliberar sobre assuntos de interesse da comunidade universitária relativos à educação e mobilização estudantil frente aos entraves burocráticos da nossa sociedade, dentre outros temas. Este CONEB, decidirá o Anteprojeto de Reforma Univesitária da UNE. Sinto-me feliz por representar, enquanto delegada, o curso de Pedagogia da UFBA no mesmo. Faz-se necessária a real mobilização da juventude brasileira no que concerne os direitos estudantis.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

AULAS E CURSOS NO YOU TUBE.


O YOU TUBE DISPÕE DE VIDEOS EDUCATIVOS ONDE ENCONTRAMOS AULAS E CURSOS DIVERSOS. BASTA COLOCAR "CURSO/AULA DE" NO NAVEGADOR DO SITE E ESCOLHER O QUE MAIS COMBINA COM VOCÊ!!!

domingo, 7 de dezembro de 2008

ORKUT E EDUCAÇÃO NA FACED.



PARA VOCÊ:

O ORKUT EDUCA OU DESEDUCA?
QUAL O SEU PONTO DE VISTA PSICOLÓGICO E SOCIAL SOBRE ORKUT?
O QUE TEM A DIZER SOBRE O TEMA?

ESTE VIDEO FOI FEITO POR MIM, IVANILDA, RALEIDE, MÁRCIO FELIPE E BRUNO, COM INTUITO DE SALIENTAR O NECESSÁRIO DEBATE SOBRE ORKUT E EDUCAÇÃO DENTRO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- UFBA/FACED.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O Blog Enquanto Ambiente Educativo.





SEM DÚVIDAS, O BLOG É MAIS UM ALIADO NA PRÁTICA EDUCACIONAL. AO SAIR DA MESMICE, DAMOS LIBERDADE AOS NOSSOS ALUNOS, QUE CONFIANTES EM SEUS POTENCIAIS, ALÇAM NOVOS VÔOS. DESCONHECIA O USO DO BLOG ENQUANTO FERRAMENTA PEDAGÓGICA ANTES DE INGRESSAR NA EDC287, COM BONILLA É CLARO! ATRAVÉS DO BLOG, AS AULAS PODEM ULTRAPASSAR AS PAREDES DA ESCOLA, ABRINDO SEMPRE NOVAS POSSIBILIDADES DE ESTUDO/CONHECIMENTO E SOCIALIZAÇÃO DO MESMO. COM O BLOG, O CONHECIMENTO NÃO SE ENCERRA AO TÉRMINO DA AULA, MAS CONTINUA DE MANEIRA AMPLIFICADA POR TODO O TEMPO DISPONÍVEL DO ALUNO, EM QUE O MESMO POSSA INTERAGIR COM OS SEUS COLEGAS DE CLASSE E PROFESSORES SEMPRE QUE QUISER ( SÁBADO, DOMINGO E FERIADO...)O BLOG É UM MATERIAL DIDÁTICO DE PLANTÃO, ONDE O ALUNO PODE REALIZAR DIVERSAS ATIVIDADES DO SEU JEITO, NO SEU RITMO. SEMPRE DEMOCRÁTICO, O BLOG APRESENTA-SE PECULIAR E CHEIO DE SURPRESAS, COMO DEVE SER CADA AULA NOSSA DE CADA DIA!!!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fábrica de maus professores


Entrevista: Monica Weinberg


Uma das maiores especialistas em ensino superior
brasileiro, a antropóloga não tem dúvida: os cursos
de pedagogia perpetuam o péssimo ensino nas escolas




"Os cursos de pedagogia desprezam a prática da sala de aula e supervalorizam teorias supostamente mais nobres. Os alunos saem de lá sem saber ensinar"

Eunice Durham

Hoje há poucos estudiosos empenhados em produzir pesquisa de bom nível sobre a universidade brasileira. Entre eles, a antropóloga Eunice Durham, 75 anos, vinte dos quais dedicados ao tema, tem o mérito de tratar do assunto com rara objetividade. Seu trabalho representa um avanço, também, porque mostra, com clareza, como as universidades têm relação direta com a má qualidade do ensino oferecido nas escolas do país. Ela diz: "Os cursos de pedagogia são incapazes de formar bons professores". Ex-secretária de política educacional do Ministério da Educação (MEC) no governo Fernando Henrique, Eunice é do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas, da Universidade de São Paulo – onde ingressou como professora há cinqüenta anos.
Sua pesquisa mostra que as faculdades de pedagogia estão na raiz do mau ensino nas escolas brasileiras. Como?
As faculdades de pedagogia formam professores incapazes de fazer o básico, entrar na sala de aula e ensinar a matéria. Mais grave ainda, muitos desses profissionais revelam limitações elementares: não conseguem escrever sem cometer erros de ortografia simples nem expor conceitos científicos de média complexidade. Chegam aos cursos de pedagogia com deficiências pedestres e saem de lá sem ter se livrado delas. Minha pesquisa aponta as causas. A primeira, sem dúvida, é a mentalidade da universidade, que supervaloriza a teoria e menospreza a prática. Segundo essa corrente acadêmica em vigor, o trabalho concreto em sala de aula é inferior a reflexões supostamente mais nobres.
Essa filosofia é assumida abertamente pelas faculdades de pedagogia?
O objetivo declarado dos cursos é ensinar os candidatos a professor a aplicar conhecimentos filosóficos, antropológicos, históricos e econômicos à educação. Pretensão alheia às necessidades reais das escolas – e absurda diante de estudantes universitários tão pouco escolarizados.
O que, exatamente, se ensina aos futuros professores?
Fiz uma análise detalhada das diretrizes oficiais para os cursos de pedagogia. Ali é possível constatar, com números, o que já se observa na prática. Entre catorze artigos, catorze parágrafos e 38 incisos, apenas dois itens se referem ao trabalho do professor em sala de aula. Esse parece um assunto secundário, menos relevante do que a ideologia atrasada que domina as faculdades de pedagogia.
Como essa ideologia se manifesta?
Por exemplo, na bibliografia adotada nesses cursos, circunscrita a autores da esquerda pedagógica. Eles confundem pensamento crítico com falar mal do governo ou do capitalismo. Não passam de manuais com uma visão simplificada, e por vezes preconceituosa, do mundo. O mesmo tom aparece nos programas dos cursos, que eu ajudo a analisar no Conselho Nacional de Educação. Perdi as contas de quantas vezes estive diante da palavra dialética, que, não há dúvida, a maioria das pessoas inclui sem saber do que se trata. Em vez de aprenderem a dar aula, os aspirantes a professor são expostos a uma coleção de jargões. Tudo precisa ser democrático, participativo, dialógico e, naturalmente, decidido em assembléia.
Quais os efeitos disso na escola?
Quando chegam às escolas para ensinar, muitos dos novatos apenas repetem esses bordões. Eles não sabem nem como começar a executar suas tarefas mais básicas. A situação se agrava com o fato de os professores, de modo geral, não admitirem o óbvio: o ensino no Brasil é ainda tão ruim, em parte, porque eles próprios não estão preparados para desempenhar a função.
Por que os professores são tão pouco autocríticos?

Eles são corporativistas ao extremo. Podem até estar cientes do baixo nível do ensino no país, mas costumam atribuir o fiasco a fatores externos, como o fato de o governo não lhes prover a formação necessária e de eles ganharem pouco. É um cenário preocupante. Os professores se eximem da culpa pelo mau ensino – e, conseqüentemente, da responsabilidade. Nos sindicatos, todo esse corporativismo se exacerba.
Como os sindicatos prejudicam a sala de aula?
Está suficientemente claro que a ação fundamental desses movimentos é garantir direitos corporativos, e não o bom ensino. Entenda-se por isso: lutar por greves, aumentos de salário e faltas ao trabalho sem nenhuma espécie de punição. O absenteísmo dos professores é, afinal, uma das pragas da escola pública brasileira. O índice de ausências é escandaloso. Um professor falta, em média, um mês de trabalho por ano e, o pior, não perde um centavo por isso. Cenário de atraso num país em que é urgente fazer a educação avançar. Combater o corporativismo dos professores e aprimorar os cursos de pedagogia, portanto, são duas medidas essenciais à melhora dos indicadores de ensino.
A senhora estende suas críticas ao restante da universidade pública?
Há dois fenômenos distintos nas instituições públicas. O primeiro é o dos cursos de pós-graduação nas áreas de ciências exatas, que, embora ainda atrás daqueles oferecidos em países desenvolvidos, estão sendo capazes de fazer o que é esperado deles: absorver novos conhecimentos, conseguir aplicá-los e contribuir para sua evolução. Nessas áreas, começa a surgir uma relação mais estreita entre as universidades e o mercado de trabalho. Algo que, segundo já foi suficientemente mensurado, é necessário ao avanço de qualquer país. A outra realidade da universidade pública a que me refiro é a das ciências humanas. Área que hoje, no Brasil, está prejudicada pela ideologia e pelo excesso de críticas vazias. Nada disso contribui para elevar o nível da pesquisa acadêmica.
Um estudo da OCDE (organização que reúne os países mais industrializados) mostra que o custo de um universitário no Brasil está entre os mais altos do mundo – e o país responde por apenas 2% das citações nas melhores revistas científicas. Como a senhora explica essa ineficiência?
Sem dúvida, poderíamos fazer o mesmo, ou mais, sem consumir tanto dinheiro do governo. O problema é que as universidades públicas brasileiras são pessimamente administradas. Sua versão de democracia, profundamente assembleísta, só ajuda a aumentar a burocracia e os gastos públicos. Essa é uma situação que piorou, sobretudo, no período de abertura política, na década de 80, quando, na universidade, democratização se tornou sinônimo de formação de conselhos e multiplicação de instâncias. Na prática, tantas são as alçadas e as exigências burocráticas que, parece inverossímil, um pesquisador com uma boa quantia de dinheiro na mão passa mais tempo envolvido com prestação de contas do que com sua investigação científica. Para agravar a situação, os maus profissionais não podem ser demitidos. Defino a universidade pública como a antítese de uma empresa bem montada.
Muita gente defende a expansão das universidades públicas. E a senhora?
Sou contra. Nos países onde o ensino superior funciona, apenas um grupo reduzido de instituições concentra a maior parte da pesquisa acadêmica, e as demais miram, basicamente, os cursos de graduação. O Brasil, ao contrário, sempre volta à idéia de expandir esse modelo de universidade. É um erro. Estou convicta de que já temos faculdades públicas em número suficiente para atender aqueles alunos que podem de fato vir a se tornar Ph.Ds. ou profissionais altamente qualificados. Estes são, naturalmente, uma minoria. Isso não tem nada a ver com o fato de o Brasil ser uma nação em desenvolvimento. É exatamente assim nos outros países.
As faculdades particulares são uma boa opção para os outros estudantes?
Freqüentemente, não. Aqui vale a pena chamar a atenção para um ponto: os cursos técnicos de ensino superior, ainda desconhecidos da maioria dos brasileiros, formam gente mais capacitada para o mercado de trabalho do que uma faculdade particular de ensino ruim. Esses cursos são mais curtos e menos pretensiosos, mas conseguem algo que muita universidade não faz: preparar para o mercado de trabalho. É estranho como, no meio acadêmico, uma formação voltada para as necessidades das empresas ainda soa como pecado. As universidades dizem, sem nenhum constrangimento, preferir "formar cidadãos". Cabe perguntar: o que o cidadão vai fazer da vida se ele não puder se inserir no mercado de trabalho?
Nos Estados Unidos, cerca de 60% dos alunos freqüentam essas escolas técnicas. No Brasil, são apenas 9%. Por quê?
Sempre houve preconceito no Brasil em relação a qualquer coisa que lembrasse o trabalho manual, caso desses cursos. Vejo, no entanto, uma melhora no conceito que se tem das escolas técnicas, o que se manifesta no aumento da procura. O fato concreto é que elas têm conseguido se adaptar às demandas reais da economia. Daí 95% das pessoas, em média, saírem formadas com emprego garantido. O mercado, afinal, não precisa apenas de pessoas pós-graduadas em letras que sejam peritas em crítica literária ou de estatísticos aptos a desenvolver grandes sistemas. É simples, mas só o Brasil, vítima de certa arrogância, parece ainda não ter entendido a lição.
Faculdades particulares de baixa qualidade são, então, pura perda de tempo?
Essas faculdades têm o foco nos estudantes menos escolarizados – daí serem tão ineficientes. O objetivo número 1 é manter o aluno pagante. Que ninguém espere entrar numa faculdade de mau ensino e concorrer a um bom emprego, porque o mercado brasileiro já sabe discernir as coisas. É notório que tais instituições formam os piores estudantes para se prestar às ocupações mais medíocres. Mas cabe observar que, mesmo mal formados, esses jovens levam vantagem sobre os outros que jamais pisaram numa universidade, ainda que tenham aprendido muito pouco em sala de aula. A lógica é típica de países em desenvolvimento, como o Brasil.
Por que num país em desenvolvimento o diploma universitário, mesmo sendo de um curso ruim, tem tanto valor?
No Brasil, ao contrário do que ocorre em nações mais ricas, o diploma de ensino superior possui um valor independente da qualidade. Quem tem vale mais no mercado. É a realidade de um país onde a maioria dos jovens está ainda fora da universidade e o diploma ganha peso pela raridade. Numa seleção de emprego, entre dois candidatos parecidos, uma empresa vai dar preferência, naturalmente, ao que conseguiu chegar ao ensino superior. Mas é preciso que se repita: eles servirão a uma classe de empregos bem medíocres – jamais estarão na disputa pelas melhores vagas ofertadas no mercado de trabalho.
A tendência é que o mercado se encarregue de eliminar as faculdades ruins?
A experiência mostra que, conforme a população se torna mais escolarizada e o mercado de trabalho mais exigente, as faculdades ruins passam a ser menos procuradas e uma parte delas acaba desaparecendo do mapa. Isso já foi comprovado num levantamento feito com base no antigo Provão. Ao jogar luz nas instituições que haviam acumulado notas vermelhas, o exame contribuiu decisivamente para o seu fracasso. O fato de o MEC intervir num curso que, testado mais de uma vez, não apresente sinais de melhora também é uma medida sensata. O mau ensino, afinal, é um grande desserviço.
A senhora fecharia as faculdades de pedagogia se pudesse?
Acho que elas precisam ser inteiramente reformuladas. Repensadas do zero mesmo. Não é preciso ir tão longe para entender por quê. Basta consultar os rankings internacionais de ensino. Neles, o Brasil chama atenção por uma razão para lá de negativa. Está sempre entre os piores países do mundo em educação.

FONTE:REVISTA VEJA EDIÇÃO 2088.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

terça-feira, 18 de novembro de 2008

ORKUT E EDUCAÇÃO

Gráfico de usuários do Orkut


O ORKUT É UM SOFTWARE SOCIAL, CRIADO EM 2004 COM A FINALIDADE DE FAZER COM QUE SEUS MEMROS CRIASSEM NOVAS AMIZADES E MANTIVÉSSEM AS QUE JÁ TINHAM. UMA IDÉIA DE REDE, DE CONSTRUÇÃO DE REDE DE AMIGOS. A PARTIR DE 2007, QUALQUER PESSOA PÔDE ADERIR AO ORKUT, SEM PRECISAR SER CONVIDADO, BASTANDO TER UMA CONTA DE EMAIL(GMAIL). A BUSCA POR AMIGOS E O PASSEAR PELOS PROFILES É UM DOS PONTOS ALTOS DESTE SOFTWARE. O ORKUT É UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL E NÃO SE ENCERRA NELE PRÓPRIO, ESTENDENDO-SE À SALAS DE BATE-PAPO, EMAILS, CHATS, SITES, PORTAIS, ETC. A PROMESSA DE CULTURA DIGITAL TRAZ ÁS NOSSAS VIDAS O CONCEITO DE INTERATIVIDADE, ENVOLVENDO A CONTEMPORANEIDADE DO SER E DO ESTAR. UM ESPAÇO VIRTUAL DINÂMICO E SÓCIO-CULTURAL. ESTA PROMESSA DE INTERATIVIDADE MÚTUA, UMA REDE DE PESSOAS INTERLIGADAS PELA FIBRA ÓPTICA, NÃO SÓ EM BUSCA DE NOVOS AMIGOS, COMO TAMBÉM PARTICIPAR DE COMUNIDADES ONDE EXISTAM INTERESSE EM COMUM. O ORKUT ENVOLVE A APRENDIZAGEM SOCIAL (RACIOCÍNIO, OBSERVAÇÃO E MEMÓRIA), CONSTRUÇÃO COLETIVA, APROPRIAÇÃO DE NOVAS IDÉIAS, INTERLOCUÇÕES ENTRE OS SUJEITOS, APRENDIZAGEM INFORMAL, VALORES, EXPERIÊNCIAS, TEORIAS, PRÁTICAS, TROCAS DE SABERES, ANÁLISE DE DIVERSAS OPINIÕES, ETC. NÃO SÓ MANTER CONTATO COM OUTRAS PESSOAS, RESSIGUINIFICAR O DISCURSO DO OUTRO, O ORKUT VIROU, TAMBÉM, UMA GRANDE BIBLIOTECA VIRTUAL, ONDE TEMOS INFORMAÇÕES, NOTÍCIAS E ACONTECIMENTOS. O ATO DE CONVIVER/SOCIALIZAR, TAMBÉM É UM ATO DE APRENDIZAGEM E, NESTE SENTIDO, O ORKUT É UM AMBIENTE, TAMBÉM, DE APRENDIZAGEM. CONIVER, APRENDER EM REDE É SINÔNIMO DE CONVIVER, APRENDER DE MANEIRA COLABORATIVA. NO ORKUT HÁ A INTERATIVIDADE HORIZONTAL, UMA CERTA DEMOCRACIA, TOD@S PODEM E DEVEM INTERAGIR COM TODOS, EM UMA CONVIVÊNCIA MAIS DIALÓGICA. O ORKUT É UM DOS ESPAÇOS ONDE ESTILOS DE VIDA, CRENÇAS E CONVICÇÕES SE ARTICULAM. NELE, A EXPERIÊNCIA IDENTITÁRIA É FLUIDA, DINÂMICA, NÔMADE E TRANSITÓRIA. É UM REPOSITÓRIO DE IDENTIDADES COM O SELO DA INSTANTANEIDADE, COM O SELO DA INTERNET.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Manual da nova ortografia


Manual da nova ortografia


Apresentação

Um novo jeito de escrever

Acordo vem para unificar a ortografia oficial dos países de língua portuguesa e aproximar nações

Acento agudo

O que muda

Acento diferencial

O que muda

Acento circunflexo

O que muda

Trema

O que muda

Um sinal a menos

Hífen

O que muda

Palavras compostas

Alfabeto

O que muda

Novas letras

O que muda em Portugal

Considerações gerais

A história da língua portuguesa do Brasil

Linha do tempo sobre as mudanças históricas

Artigo

Uma questão de tempo

Por Miguel Sanches Neto


Fonte: Revista Nova Escola edição especial 021.


quinta-feira, 30 de outubro de 2008

TABULEIRO DIGITAL ( A REUNIÃO ) 29.10.2008


O TABULEIRO DIGITAL (TD) ESTÁ NA FACED DESDE 23 DE JANEIRO DE 2004, AQUARIANO, DEFENDE A LIBERDADE DE PENSAMENTO, A ORIGINALIDADE, A INVENTABILIDADE E A MODERNIDADE, SEMPRE COM O OLHAR VOLTADO PARA O FUTURO, PARA O QUE PODE VIR A SER. INCIALMENTE, FOI CAPETANEADO PELO PROFESSOR NELSON PRETTO E HOJE PELA PROFESSORA MARIA HELENA BONILLA, JÁ QUE PRETTO ESTÁ NA INGLATERRA A ESTUDOS. UM AMBIENTE ABERTO, LIVRE E COTIDIANO DAS PESSOAS, O OBJETIVO DO TABULEIRO NÃO É PEDAGÓGICO, O MESMO VISA A SOCIALIZAÇÃO DA CULTURA DA TECNOLOGIA. PARA ESTE PROJETO, A EDUCAÇÃO NÃO DEVE SER REDUZIDA AOS TRABALHOS ESCOLARES, ENTENDENDO QUE EDUCAR É SINÔNIMO DE SOCIALIZAR. O USUÁRIO DO TD DEVE NAVEGAR NO CIBERESPAÇO DA MANEIRA QUE QUISER, CLARO QUE RESPONSABILIDADE, AFINAL, O MESMO É UM ESPAÇO DE LIVRE ACESSO A CIBERCULTURA. NESTE PROCESSO DE ABETURA AO NOVO, O TD DESMESTIFICA O MEDO DA MÁQUINA, DO COMPUTADOR.

DENTRO DESTE CONTEXTO, A FACED RECEBE DIARIAMENTE INTEGRANTES DE COMUNIDADES CARENTES COMO O CALABAR, DENTRE OUTRAS... CRIANDO-SE ASSIM, UM CERTO (ERRADO) DESCONFORTO NA "FAMÍLIA" FACED. TENDO EM VISTA ESTES CONTRATEMPOS, A COORDENAÇÃO DO GEC- GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIAS, EM REUNIÃO COM OS USUÁRIOS DO TD, TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS, FUNCIONÁRIOS, PROFESSORES, ESTUDANTES, D.A. DE PEDAGOGIA E DIREÇÃO DA FACED, DECIDIU PELA CONTINUIDADE DO ALUDIDO, ESTENDENDO OS SEUS BENEFÍCIOS TAMBÉM AOS FUNCIONÁRIOS, ATRAVÉS DE NOVOS PROJETOS QUE ENVOLVAM A TOD@S.

EM UM PROCESSO AGRADÁVEL, OS MENINOS DO TD E OS DEMAIS PARTÍCIPES DA REUNIÃO, DIALOGARAM SOBRE AS CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS DO PROJETO. EU ESTAVA NA REUNIÃO COM O CORAÇÃO APERTADO DIANTE DAS MINHAS POSSÍVEIS DECLARAÇÕES ( TANTO A CALAR E TANTO A DIZER...), JÁ QUE REPRENTAVA OS ESTUDANTES DA CASA ENQUANTO D.A. DE PEDAGOGIA ( DIRETORIA DE RELAÇÕES PÚBLICAS E EVENTOS) E TAMBÉM POR SER ALUNA DE BONILLA, FIQUEI RECEOSA DE PARECER "PUXA-SAQUISMO". ENFIM, AO TÉRMINO DA REUNIÃO ME OFERECI PARA MONITORAR O TD, VOLUNTARIAMENTE, AFINAL, É VERGONHOSO QUE A FACED TENHA MAIS DE 400 ESTUDANTES E ESTES NÃO PARTICIPEM DO TD AO MENOS QUE LUCROS FINANCEIROS SEJAM ALCANÇADOS.

O LEMA AGORA É COMPREENDER, COMBATER E CONVENCER, AVANTE TABULEIRO DIGITAL!!!

NÃO PRETERINDO OS OUTROS DEPOIMENTOS, ESTES MERECEM SER, DIVULGADOS, ANOTEI-OS NA ORDEM EM QUE SUCEDERAM:

PROFESSORA IRACY ALVES- " TUDO NÃO É PARA TODOS...EU NÃO SOU TOTALMENTE LIVRE NEM DENTRO DA MINHA CASA OU MELHOR, EM LUGAR ALGUM...CABE UMA CARTILHA EXPLICATIVA NO TD...SITES PORNÔS SÃO ACESSADOS FREQUENTEMENTE...DEVE HAVER LIMITE NO TD..."

BONILLA- " LIBERDADE NO TD É SINÔNIMO DA NÃO REDUÇÃO DO MESMO AOS TRABALHOS ESCOLARES...OS MENINOS NÃO VÃO LER A CARTILHA...NO TABULEIRO FUTUCAR É APRENDER, JOGAR, CONVERSAR, DENTRE OUTRAS ATITUDES VIRTUAIS, ELAS TAMBÉM SÃO EDUCATIVAS..."

BIBLIOTECÁRIA SÔNIA- "OS ALUNOS FICAM SACRIFICADOS..." ( SACRIFICADOS? QUANTA PREOCUPAÇÃO !!! ASSUSTEI-ME COM A GENTILEZA DESTA CRIATURA, QUE TÃO RÍSPIDA É COM OS GRADUANDOS NA BIBLIOTECA, EU E OUTROS COLEGAS JÁ TIVEMOS DESAVENÇAS COM A MESMA DEVIDO A TAMANHA EDUCAÇÃO DESTA DISTINTA SENHORA!)

PROFESSOR ROBERTO- "FIQUEI CHOCADO COM A POSTURA DOS ALUNOS NO VÍDEO, O QUE ESTÁ SENDO FEITO DENTRO DA SALA DE AULA? OS ALUNOS DA FACED SÃO EGOÍSTAS...O QUE O USUÁRIO DO TD ESTÁ FAZENDO NÃO ME DIZ RESPEITO, O QUE É IMPORTANTE PARA ELE PODE NÃO SER PARA MIM..."

EU- "O QUE EXISTE INCUTIDO NAS DESAVENÇAS COM TD É O FATO DE SEUS USUÁRIOS SEREM NEGROS, POBRES E PERIFÉRICOS...EXISTE O PRECONCEITO RACIAL E SÓCIO-ECONÔMICO POR TRÁS DE TUDO ISSO...!"

PROFESSORA IRACY ALVES- "PRECONCEITO NÃO, ESTE DISCURSO ESTA DESGASTADO...INCLUSÃO PARA MIM É SINÔNIMO DE MISTURA..."

PROFESSOR ROBERTO- " PARECE UM DISCURSO BATIDO MAS NÃO É, EU CONCORDO COM MONIQUE..."

DIRETORA CELI- "NOS REUNIMOS UMA VEZ POR MÊS PARA FALAR DOS SETORES DA FACULDADE, SEMPRE TOMANDO POSIÇÕES A RESPEITO DA DIVERGÊNCIAS, VISANDO O CUMPRIMENTO DO COMPROMISSO SOCIAL, PELA FACULDADE...PRECISAMOS DO DIALÓGO PARA APRIMORAR AS INTENÇÕES DO PROJETO..."

BONILLA- " AS MÁQUINAS NÃO DEVEM SER DESLIGADAS NUNCA E MUITO MENOS NO INTERRUPTOR... A LIMPEZA DAS MÁQUINAS SERÁ ACOMPANHADA PELA MONITORAS DO PROJETO ( SULANE E JULIANA)...SEMPRE QUE HOUVER UM CONFLITO NO TD, NÃO É PARA EXPULSAR OS MENINOS DA FACED, MAS LEVÁ-LOS AO GEC..."

FINALIZANDO COM LOUVOR...


VICE-DIRETORA IRACY PICANÇO- "SE ANÍSIO TEIXEIRA ESTIVESSE AQUI, BATERIA PALMAS PARA O TABULEIRO DIGITAL..."

NO GERAL, A REUNIÃO FOI EXTREMAMENTE PROVEITOSA, DO ATRASO INICIAL AO LANCHE FINAL!!!

É VÁLIDO RESSALTAR QUE NÃO É SÓ DAR O PEIXE, O TD DEVE DAR TAMBÉM A VARA DE PESCA A ESTES MENINOS , JÁ QUE OS MESMOS NÃO TEM CONDIÇÕES DE TÊ-LA!!!

OBS: NA REUNIÃO FORAM LEVANTADAS QUESTÕES COMO: REFORÇO ESCOLAR PARA SO MENINOS, PIBIC JÚNIOR E PROJETOS DE ACORDO COM OS INTERESSES DOS MESMOS.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Indústria Cultural e Cultura de Massas




"A grandeza de uma obra de arte está fundamentalmente no seu caráter ambíguo,que deixa ao espectador decidir sobre o seu significado".

"A arte é uma magia que liberta a mentira de ser verdadeira".

AVA- Ambiente Virtual de Aprendizagem


O que é ambiente virtual de aprendizagem?


Em um curso via Internet não existe aquela velha e conhecida sala de aula com carteiras, lousa,giz, apagador, lápis, caneta e cadernos. Os alunos não estão sentados lado alado e não se conhecem pessoalmente. Nem todos caminham no mesmo ritmo de trabalho, ou realizam uma tarefa simultaneamente.
Então, como é possível estudarmos?

Através da nossa sala de aula virtual, que nos cursos realizados via internet, é chamado de AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM. É o espaço onde se localiza todos os elementos que vamos utilizar para aprendermos o conteúdo dado pelos professores. Esse conteúdo pode ser de natureza conceitual ( fatos, conceitos e informações a serem aprendidos e organizados), procedimental(ações e comportamentos a serem desenvolvidos e praticados) ou atitudinais (atitudes, valores a serem observados e respeitados.)

Por meio do AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM , acessamos calendário, perfil dos participantes, indicações de leitura, atividades de aprendizagem, entre outros. Também encontramos as ferramentas necessárias para a interação entre o grupo: e-mails, fórum, Chat e as que auxiliam a desenvolveras atividades: enquetes, questionários, lições e tarefas, wiki, etc.

Tudo isso mediado por este ambiente, que se caracteriza como uma sala de aula, onde os alunos e professores estão fisicamente distantes. Por isso, deve ser um ambiente agradável, de fácil navegação e acesso, permitindo o desenvolvimento efetivo das atividades de aprendizagem.

Preconceito Lingüístico



“NÓIS MUDEMO”


Fidêncio Bogo

Ônibus da Transbrasiliana deslizava manso pela Belém-Brasilia rumo ao Porto Nacional.

Era abril, mês das derradeiras chuvas. No céu, uma luzona enorme pra namorado nenhum botar defeito. Sob o luar generoso, o cerrado verdejante era um presépio, todo poesia e misticismo.

As aulas tinham começado numa segunda-feira. Escola de periferia, classes heterogêneas, retardatários. Entre eles, uma criança crescida, quase um rapaz.

- Por que você faltou esses dias todos?

- É que nóis mudemo onti, fessora. Nóis veio da fazenda.
Risadinhas da turma.

- Não se diz “nóis mudemo” menino! A gente deve dizer: nós mudamos, ta?

- Tá fessora!

No recreio as chacotas dos colegas: Oi, nóis mudemo! Até amanhã, nóis mudemo!

No dia seguinte, a mesma coisa: risadinhas, cochichos, gozações.

- Pai, não vô mais pra escola!

- Oxente! Módi quê?

Ouvida a história, o pai coçou a cabeça e disse:

- Meu fio, num deixa a escola por uma bobagem dessa! Não liga pras gozações da mininada!

Logo eles esquece.

Não esqueceram.

Na quarta-feira, dei pela falta do menino. Ele não apareceu no resto da semana, nem na segunda-feira seguinte. Aí me dei conta de que eu nem sabia o nome dele. Procurei no diário de classe e soube que se chamava Lúcio – Lúcio Rodrigues Barbosa. Achei o endereço.

Longe, um dos últimos casebres do bairro. Fui lá, uma tarde. O rapaz tinha partido no dia anterior para casa de um tio, no sul do Pará.

-É, professora, meu tio não agüentou as gozações da mininada. Eu tentei fazê ele continuá, mas não teve jeito. Ele tava chateado demais. Bosta de vida! Eu devia di tê ficado na fazenda coa famia. Na cidade nóis não tem veis. Nóis fala tudo errado.

Inexperiente, confusa, sem saber o que dizer. Engoli em seco e me despedi.

O episódio ocorrera há dezessete anos e tinha caído em total esquecimento, ao menos de minha parte.

Uma tarde, um povoado à beira da Belém-Brasília, eu ia pegar o ônibus, quando alguém me chamou.

Olhei e vi, acenando para mim, um rapaz pobremente vestido, magro, com aparência doentia.

-O que é, moço?

-A senhora não se lembra de mim, fessora?

Olhei para ele, dei tratos à bola. Reconstitui num momento meus longos anos de sacerdócio, digo de magistério. Tudo escuro.

-Não me lembro não, moço. Você me conhece? De onde? Foi meu aluno? Como se chama?

Para tantas perguntas, uma resposta lacônica:

-Eu sou “Nóis mudemo”, lembra?

Comecei a tremer.

-Sim, moço. Agora lembro. Como era mesmo o seu nome?

-Lúcio – Lúcio Rodrigues Barbosa.

- 0 que aconteceu? Ah! Fessora! É mais fácil dizê o que não aconteceu. Comi o pão que o diabo amasso. E êta diabo bom de padaria! Fui garimpeiro. Fui bóia-fria, um “gato” me arrecadou e levou num caminhão pruma fazenda no meio da mata. Lá trabaiei como escravo, passaei fome, fui baleado quando conseguir fugi. Peguei tudo quando é doença. Até na cadeia já fui pará. Nóis ignorante as veis fais coisa sem querê fazê. A escola fais uma farta danada. Eu não devia tê saído da quele jeito, fessora, mais não agüentei as gozação da turma. Eu vi logo que nunca ia consegui falá direito. Ainda hoje não sei.

-Meu Deus!

Aquela revelação me virou pelo avesso. Foi demais para mim. Descontrolada, comecei a soluçar convulsivamente. Como eu podia ter sido tão burra e má? E abracei o rapaz, o que restava do rapaz que me olhava ataratado.

O ônibus buzinou com insistência.

- O rapaz afastou-me se si suavemente.

- Chora não, fessora! A senhora não tem curpa.

Como? Eu não tenho culpa? Deus do céu!

Entrei no ônibus apinhado. Cem olhos eram cem flexas vingadoras apontadas para mim. O ônibus partiu. Pensei na minha sala de aula. Eu era uma assassina a caminho da guilhotina.

Hoje tenho raiva da gramática. Eu mudo, tu mudas, ele muda, nós mudamos... Super usada, mal usada, abusada, ela é uma guilhotina dentro da escola. A gramática faz gato e sapato da língua materna, a língua que a criança aprendeu com seus país e irmãos e colegas – e se torna o terror dos alunos. Em vez de estimular e fazer crescer, comunicando, ela reprime e oprime, cobrando centenas de regrinhas estúpidas para aquela idade.

E os lúcios da vida, os milhares lúcos da periferia e do interior, barrados nas salas de aula:

“Não é assim que se diz, menino!” Como se o professor quisesse dizer: “Você está errado! Os seus país estão errados! Seus irmãos e amigos e vizinhos estão errados! A certa sou eu! Imite-me! Copie-me! Fale como eu! Você não seja você! Renegue suas raízes! Diminua-se ! Desfigure-se! Fique no seu lugar! Seja uma sombra!”

E siga desarmado para o matadouro da vida...

Saiba mais sobre preconceito lingüístico lendo Marcos Bagno, com certeza seu conceito de língua, erro, norma-culta, acerto, norma padrão, enfim, mudará completamente!!!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

FREUD PARA SEMPRE...




Frases e Pensamentos de Sigmund Freud



"Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada!"

"A ciência moderna ainda não produziu um medicamento tranqüilizador tão eficaz como o são umas poucas palavras bondosas."

"O pensamento é o ensaio da ação."

"A ciência não é uma ilusão, mas seria uma ilusão acreditar que poderemos encontrar noutro lugar o que ela não nos pode dar."

"A crença em Deus subsiste devido ao desejo de um pai protetor e imortalidade, ou como um ópio contra a miséria e sofrimento da existência humana."

"A felicidade é um problema individual." Aqui, nenhum conselho é válido." Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz."

"A grande pergunta que nunca foi contestada e à qual ainda não pude responder, apesar de meus trinta anos de investigação da alma feminina, é: o que quer uma mulher?

"A humanidade progride." Hoje somente queimam meus livros; séculos atrás teriam queimado a mim."

"A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos."

"A nossa civilização é em grande parte responsável pelas nossas desgraças." Seríamos muito mais felizes se a abandonássemos e retornássemos às condições primitivas."

"A religião é comparável a uma neurose da infância."

"A renúncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da civilização humana."

"A sede de conhecimento parece ser inseparável da curiosidade sexual."

"A verdade a cem por cento é tão rara como o álcool a cem por cento."

"As vezes um charuto é somente um charuto."

"Cada um de nós tem a todos como mortais menos a si mesmo."

"Disse Platão que os bons são os que se contentam com sonhar aquilo que os maus fazem na realidade."

"Eduque-o como quiser; de qualquer maneira há-de educá-lo mal."

"Existe duas maneiras de ser feliz nesta vida, uma é fazer-se de idiota e a outra sê-lo."

"Fui um homem afortunado; na vida nada me foi fácil."

"Na verdade não sou de forma alguma um homem de ciência, nem um observador, nem um experimentador, nem um pensador." Sou, por temperamento, nada mais que um conquistador - um aventureiro, em outras palavras - com toda a curiosidade, ousadia e tenacidade características desse tipo de homem."

"Nenhum crítico é mais capaz do que eu de perceber claramente a desproporção que existe entre os problemas e a solução que lhes contribuo."

"Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo." Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos."

"No príncipio era a ação."

"Nunca fui capaz de responder à grande pergunta: o que uma mulher quer?

"Nunca somos tão indefesos contra o sofrimento como quando amamos."

"Não posso imaginar que uma vida sem trabalho seja capaz de trazer qualquer espécie de conforto." A imaginação criadora e o trabalho para mim andam de mãos dadas; não retiro prazer de nenhuma outra coisa."

"Não, nossa ciência não é uma ilusão." Ilusão seria imaginar que aquilo que a ciência não nos pode dar, podemos conseguir em outro lugar."

"Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons."

"O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver."

"O estado proíbe ao indivíduo a prática de atos infratores, não porque deseje aboli-los, mas sim porque quer monopolizá-los."

"O homem enérgico e que é bem sucedido é o que consegue transformar em realidades as fantasias do desejo."

"O homem pode defender-se dos ataques; contra o elogio se está sempre indefeso."

"O homem é dono do que cala e escravo do que fala."

"O narcisismo das pequenas diferenças é a obsessão por diferenciar-se daquilo que resulta mais familiar e parecido."

"O objetivo da ciência não é atemorizar ou consolar." Mas, de minha parte, estou pronto a admitir que conclusões importantes, como as que inferi, deveriam apoiar-se em fundamentos mais amplos, e que, talvez, desenvolvimentos em outras direções possam permitir à humanidade corrigir os resultados dos desenvolvimentos que aqui venho considerando isoladamente."

"O primeiro humano que insultou o seu inimigo, em vez de atirar-lhe uma pedra, inaugurou a civilização."

"O psicanalista é o bode expiatório dos hebreus." Nele asdepositam os seus pecados."

"O que se precisa para ser feliz?" Trabalho e amor."

"O sonho representa a realização de um desejo."

"Os judeus admiram mais o espírito do que o corpo." A escolher entre os dois, eu também colocaria em primeiro lugar a inteligência." "Qualquer coisa que encoraje o crescimento de laços emocionais tem que servir contra as guerras."

"Qualquer um que desperto se comportasse como nos sonhos seria tomado por louco."

"Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo."

"Se dois indivíduos estão sempre de acordo em tudo, posso assegurar que um dos dois pensa por ambos." "Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte."

"Seria muito simpático que existisse Deus, que tivesse criado o mundo e fosse uma benevolente providência; que existissem um ordem moral no Universo e uma vida futura; mas é um fato muito surpreendente que tudo isto seja exatamente o que nós nos sentimos obrigados a desejar que exista."

"Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fossemos feitos de ferro."

"Só os fatos da infância explicam a sensibilidade aos traumatismos futuros e só com o descobrimento desses restos de lembranças, quase regularmente olvidados, e com a volta deles à consciência, é que adquirimos o poder de afastar os sintomas."

"Toda anedota, no fundo, encobre uma verdade."

"Todos os sonhos têm o sonhador como centro." Os sonhos são absolutamente egoístas."

"Um homem que está livre da religião tem uma oportunidade melhor de viver uma vida mais normal e completa."

"É absolutamente normal e inevitável que a criança faça dos pais o objeto da primeira escolha amorosa." Porém, a libido não permanece fixa nesse primeiro objeto: posteriormente o tomará apenas como modelo, passando dele para pessoas estranhas, na ocasião da escolha definitiva." Desprender dos pais a criança torna-se portanto uma obrigação inelutável, sob pena de graves ameaças para a função social do jovem."

"É escusado sonhar que se bebe; quando a sede aperta, é preciso acordar para beber."

"É quase impossível conciliar as exigências do instinto sexual com as da civilização."

CACO BARCELLOS EM SALVADOR






















O Programa Diálogos Universitários através de uma parceria entre a Produtora Jr., empresa júnior de comunicação da UFBA, e a Souza Cruz, ontem, 22 de Outubro de 2008, trouxe o jornalista CACO BARCELLOS a SALVADOR, onde se aprensentou no Salão Nobre da Reitoria da UFBA. Apesar do atraso, o mesmo roubou a cena com a palestra sobre A CULTURA DA VIOLÊNCIA que foi extremamente satisfatória. Ao chegar ao auditório, Caco foi calorosamente recebido e antes da palestra começar, o Diretor Presidente da Produtora Jr, Fernando Ferreira, as professoras da Faculdade de Comunicação da UFBA (FACOM) Malu Fontes e Heloísa Gerbasi, e a Gerente de Responsabilidade Social da Souza Cruz, Simone Veltri, deram as boas vindas aos participantes. Em geral, o evento foi muito bom, do café de boas vindas à entrega das mochilas recicladas. Infelizmente tive que me ausentar da palestra pelo tardar das horas.
Apesar da " maquiagem" feita pela Souza Cruz, ainda possuo um conceito extremamente negativo sobre a mesma.

Lei de Diretrizes e Bases e Contra-turno Escolar






Breve Histórico, e legalidade do contra-turno escolar, e ações para escola integral.




Educação Infantil


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Criança e o Faz De Conta



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O Uso de Serviços Web na Educação


Jogo E Educação Infantil


O Cotidiano Da Educação Infantil


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O CAUSO DO PROFESSOR DE GREGO, PARA REFLETIR!!!


UM CAUSO DE MANUEL BANDEIRA


CAUSO é um gênero literário, que muitas vezes repete a mesma história, com algumas variantes, e na mão de um grande escritor é sempre delicioso. Manuel Bandeira, em 1956, escreveu um deles, contato a ele por Ciro (o poeta não esclarece se o Monteiro ou o dos Anjos, mas creio que foi o segundo, que era mineiro) e que transcrevemos abaixo, como exemplo:
"... - Quando X assumiu o governo do estado, tratou logo de colocar os seus amigos, que eram numerosos e andavam bem esfomeados. A mudança política permitiu demitir muita gente, que foi substituída pela gente do peito do novo governador. Eis que, quando já não sobrava lugar de encher o olho e o bolso, chegou do interior do Estado mais um amigo do governador, amigo de infância, a quem era impossível deixar de atender.

- Mas também você se meteu naqueles cafundós, nunca mais deu notícias de si, ponderou o governador. Agora, os melhores lugares já estão preenchidos. Em todo caso, vou pensar no seu caso. Dê-me uns dias e apareça. .

Três dias depois, o amigo voltou ao palácio. Foi recebido com efusão:
- Arranjei uma coisa ótima para você, disse o governador. Uma sinecura: você vai ser professor de grego no Ginásio do Estado.
- Mas eu não sei nada de grego, nem quero saber!
- Nem precisa saber. Pela última reforma do ensino, o grego é matéria facultativa, e há dois anos não aparece ninguém para estudar grego. Portanto, tudo que você tem que fazer é comparecer no princípio do mês para receber os seus vencimentos. .

O amigo achou ótimo e foi nomeado. Era aí por junho. Até o fim do ano não houve nuvem na sua felicidade de comensal à mesa do orçamento do estado. Mas no começo do ano seguinte principiou ele a temer que se apresentasse no ginásio algum rapazola extravagante com vontade de aprender grego. O professor ia à secretaria do ginásio e indagava do secretário se entre os matriculados havia algum inscrito para a cadeira. O secretário, muito amável, respondia que não, mas que aqueles rapazes deixavam tudo para a última hora e era bem possível que o professor tivesse a satisfação de conseguir um aluno. Não sabia o secretário que era justamente o que o professor não queria! .

Afinal, na véspera de se encerrarem as matrículas, surgiu um desalmado que desejava aprender o grego para ler Homero no original. O professor ficou aterrado e correu para o governador. Queria a demissão imediata, para não ficar desmoralizado. Arranje-me outra coisa -, pedia aflito ao amigo. .

- Calma, homem. Não vá ao ginásio na primeira semana. Raro é o professor que vai. Até lá é bem possível que o matriculado desista do grego. Passe por aqui dentro de uma semana. Verei o que se pode fazer. .

Não foi preciso arranjar outro lugar para o amigo do governador. Ele continuou como professor de grego. O aluno é que desistiu. Isto é, não desistiu, mas foi preso e expulso do estado como comunista. A notícia do caso espalhou-se, e nunca mais apareceu ninguém no ginásio com veleidades de aprender o grego." .

Ah, antes que me esqueça, esclareço que o "como exemplo" que escrevi lá no primeiro parágrafo é um "exemplo" de bom causo contado por bom escritor, e não dos políticos brasileiros de hoje que, como todo mundo sabe, são honestíssimos e não fariam uma coisa destas.