Obrigada pela visita, volte sempre!!!!!!

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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O CONTEXTO ENSINO – APRENZAGEM NA EJA.


A importância de se abordar uma temática de acordo com a realidade do aluno.


Analisando o contexto da EJA sob a ótica dos PCN e da LDB, temos a ambigüidade entre a teoria e a práxis, o que reforça a necessidade de criação de estratégias e metodologias mais eficientes. O descaso governamental com a EJA, seus professores mal qualificados e mal remunerados e as metodologias abordadas que em suma, infantilizam o adulto, acabam por induzir o fracasso e a evasão. Com isso, é válido salientar a importância de se abordar uma temática de acordo com a realidade dos alunos. A EJA carece de um ininterrupto aperfeiçoamento e adequação da proposta pedagógica às necessidades, à realidade dos alunos, com a finalidade de desenvolver cidadãos críticos e participativos, e não apenas indivíduos alfabetizados. O importante é conhecer o aluno, sua comunidade, suas experiências de vida, suas habilidades manuais, dentre outros aspectos que contribuam para o êxito no desenvolvimento da metodologia a ser aplicada. Isso poderá ser feito através de uma visita prévia à comunidade e/ou entrevista preliminar com os educandos. Paulo Freire, em Pedagogia da Autonomia, ressalta que a prática pedagógica deve estar vinculada aos aspectos históricos e sociais dos educandos, visando à elucidação das questões que realmente importam para a comunidade. Em sua grande parte, a EJA é oferecida no turno noturno, onde seus alunos trabalham durante o dia, o que faz do professor de EJA um verdadeiro malabarista, dividido entre manter os alunos acordados, devido ao dia cansativo que tiveram, e proporcionar um conteúdo atrativo, para que os mesmos não desistam do processo escolar. É bem verdade que a maioria dos alunos sente-se satisfeita em somente aprender a escrever seus respectivos nomes, tendo o professor, mais um problema em seu fazer pedagógico. Tendo em vista estes entraves, é inútil utilizar-se de livros, cartilhas e outros materiais que aproximam o adulto da criança, abordando frases do tipo: Vovó viu a uva; Eu vi o avião; A pipa é de Pedro. Estes recursos descontextualizados não contemplam a realidade do público alvo da EJA. É neste sentido que a teoria sócio - interacionista de Vigostisk , enfatiza o processo de aprendizagem no qual o aluno aprende junto ao seu grupo social, ao passo que também constrói elementos integrantes do seu meio, inclusive o próprio conhecimento. A maioria dos docentes ainda associa o processo de lecionar a transmissão de conteúdos que precisam ser memorizados e procedimentos que devem ser reportados, dissociando assim, a educação do contexto sócio – histórico do aluno e inibindo o processo ensino – aprendizagem. Faz – se necessário o desenvolvimento de estratégias pedagógicas criativas e dinâmicas, comprometidas com os valores da comunidade da EJA, uma estratégia de adulto para adulto. Se o público alvo são jovens e adultos, oriundos das classes populares, temos que adaptar a metodologia à realidade de vida destes educandos, favorecendo a integração dos mesmos com os conteúdos que serão transmitidos. Cabe ao professor, criar seu próprio material didático junto aos educandos, aproveitando os recursos materiais e primordialmente, o material cultural existente na comunidade. Com isso, o primeiro passo é propor ao aluno a socialização do seu conhecimento pessoal com a turma e após, desenvolver atividades com base neste relato, valorizando o conhecimento prévio do aluno e assim, resgatando sua auto – estima e incentivando a integração dos mesmos na sala de aula.O que terminantemente deve ser extinta da EJA é abordagem infantil. O método Paulo Freire ainda é o melhor recurso a ser trabalhado em classes de EJA. A palavra geradora, as rodas de leitura e debates sobre temas de interesse comum, o cordel, o repente, dentre tantos outros. Os adultos têm pressa em alcançar resultados, logo, é importante descobrir o que eles já sabem. Em lugar de começar do zero, deve – se oferecer um, rico ambiente de alfabetizador, com diversidade de textos e de situações de aprendizagem. O método certo é aquele que dá certo.


Monique Bernardes.

3 comentários:

Unknown disse...

Sou professor de matematica, e concordo com voce. Fala-se que professor deve procurar estratégias de ensino que possam manter o aluno em sala de aula e ainda garantir a aprendizagem. Se olharmos um livro de matemática do EJA, é incrivel que assuntos simples, tornem-se ainda mais complicados, sem nenhuma contextualização. Se não se atentam para Paulo Freire, muito menos então para Ausubel e sua aprendizagem significativa. É triste. Parabéns pelo texto.

Unknown disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Unknown disse...

OLA BOM DIA!
SOU PROFRSSORA DO EJA 7ª E 8ª DE MATEMÁTICA COMO É MINHA PRIMEIRA EXPERIENCIA NO EJA ESTOU MEIO PERDIDA GOSTARIA DE SUGESTOES SDE COMO TRABALHAR COM A MATEMÁTICA DE UMA FORMA QUE ELE ENTENDAM E ENVLVA O SEI DIA A DIA ESTOU SEM PLANO DE CURSO TBM.
POR FAVOR SE VC TIVER IDEIAS ME MANDE POR EMAIL
MEU EMAIL
geisacotrimsilveira@yahoo.com.br
geisa1414@hotmail.com
me de umas dicas
obrigada Geisa